7 de setembro de 2012

Os artistas do pano verde

  Leiam amigos esta cronica que encontrei em em jornal em Portugal onde nada mais é o que acontece por aqui mas o que temos de diferença entre lá e aqui? Lá esta começando da maneira correta, enquanto aqui não temos competições nos moldes internacionais, com excessão da federação carioca onde se promove uma competição, não temos mais nada. O que é pior tanto para o esporte quanto para os atletas fazem a principal competição nos moldes internacionais, talvez o fórum do renomado site PONTO DA SINUCA mostre o que quero dizer. Onde um internauta de Brasília expôs de maneira simples, mas com verdade sobre o nosso esporte, então como poderemos mudar???? Como poderemos melhorar?????? Como poderemos evoluir no esporte????????
Autor: Cláudia Fernandes
Quarta, 15 Agosto 2012 21:00
Confesso que já experimentei, já treinei, mas a verdade, é que por vezes não somos mesmo talhados para determinados desportos e, o Snooker, é uma das minhas não especialidades. Mas adoro ver um bom desafio e, regra geral, tento não perder uma pitadinha dos grandes torneios que nos vão chegando através dos canais estrangeiros. Sim, é verdade que não há nenhum português entre os melhores dos melhores, mas penso que isso não é motivo para não se dar o destaque devido à modalidade. Aliás, o Snooker raramente aparece nos jornais. Pergunto-me eu se não existe público em Portugal que segue o snooker? Existe sim. Prova disso é ver as audiências que a Eurosport atinge cada vez que transmite um torneio.
Em termos de regras, para quem começa a ver, se calhar é capaz de ser um pouco confuso. Assim, dando uma explicação de não especialista, em cima da mesa estão 15 bolas vermelhas – que valem um ponto cada uma – e seis de cor que têm uma pontuação diferente. A amarela equivale a dois pontos, a verde a três, a castanha a quatro, a azul a cinco pontos, a cor-de-rosa vale seis pontos e, por último, a preta, vale sete pontos. A ideia é que os jogadores embolsem todas as bolas, sendo que têm alternadamente de colocar uma vermelha e uma de cor. Enquanto houver bolas vermelhas em cima da mesa, cada bola de cor embolsada é reposta no seu ponto, ou no ponto mais próximo no caso de este estar ocupado. Quando terminarem as bolas vermelhas, os jogadores têm, então, de fazer a sequência de bolas de cor: amarela, verde, castanha, azul, rosa e preta. Ganha, obviamente, quer fizer mais pontos. O ideal é que um jogador introduza a primeira bola vermelha e, seguidamente, limpe a mesa, sem perder a vez de jogar.
Quem pensar que ver dois jogadores a “meter bolas nos buracos” se pode revelar um pouco de aborrecido, não pode estar mais enganado. No caso dos melhores do mundo neste desporto, assiste-se a jogadas fantásticas que muitas vezes nos levam a pensar: “Como é que ele fez aquilo?”. Imagine um Messi no snooker, com capacidade para fazer o que mais ninguém está à espera, naqueles lances de gelarem o sangue ao adversário. Imaginou? Com certeza que aquilo que imaginou não deve diferir muito de, por exemplo, Ronnie O’Sullivan. E a par deste inglês, existem muitos outros que nos fazem ficar amarrados à mesa verde: Mark Selby, Judd Trump (1º e 2º classificados no ranking, atualmente), Ali Carter, Mark Williams, Neil Robertson, Stephen Maguire e Ding Junhui, entre outros.
E claro, como adepta assídua deste desporto, já assisti a grandes jogos, nomeadamente uma final de um Masters, entre, Ronnie O’Sullivan e Mark Selby, em que se assistiu a um brinde ao snooker, tendo a vitória sorrido a este último.
Em Portugal, existem poucas mesas de snooker, e, por isso, compreende-se o porquê de quase não se falar deste desporto. Esta modalidade requer uma mesa de 3,6 metros por 1,8 metros, ou seja, um bocado maior do que a normal. Não havendo o cultivar de snooker no nosso país, só nos resta estar atentos ao que se passa a nível internacional.

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